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sábado, 10 de julho de 2010

Vida e Morte dos Animais

O Criador deu vida tanto aos humanos como aos animais. Mas, por quanto tempo deviam continuar a viver?

Os cientistas relatam que os humanos parecem ter o potencial de vida interminável, de modo que os investigadores ficam perplexos quanto à razão por que morre o homem. A Bíblia fornece o motivo. Afirma que o Criador forneceu aos primeiros humanos, a oportunidade de viverem para sempre. A morte só veio porque se rebelaram. (Gên. 2:17; 3:17-19; Rom. 5:12) Que dizer, porém, dos animais? Não têm a capacidade de rebelar-se conscientemente contra Deus; todavia, vivem somente por certo tempo e então morrem. Assim, é claro que o Criador jamais propôs que os animais vivessem para sempre. Para eles, a morte era natural. — 2 Ped. 2:12.

Por conseguinte, mesmo que a pessoa possa ficar muito apegada a um bichinho de estimação, é evidente que o homem não deve nutrir os mesmos sentimentos sobre a vida ou morte deste que teria quanto a outro humano. Aparentemente, porém, alguns nutrem.

Hoje em dia há numerosos “cemitérios de animais”. Um jornal de Toronto, Canadá, descreveu um de tais cemitérios que tem uma capela funerária para os animais. Oferece enterros em caixões especiais, revestidos de seda. A que custo? De Cr$ 1.100,00 para uma ave até Cr$ 8.800,00 para um cavalo. O Post de Nova Iorque noticiou que certo ex-presidente dos Estados Unidos envia anualmente um cheque de Cr$ 220,00 para um cemitério de animais cuidar da sepultura de seu cachorro morto.

Mas, que proceder acha ser apropriado e equilibrado à luz da Palavra de Deus? Visto que o Criador jamais propôs que os animais vivessem sem morrer, que importância deve atribuir ou que despesas deve ter com a morte dum animal? Em harmonia com o conceito equilibrado da Bíblia, os israelitas não possuíam cemitérios para animais.

O Criador dos Animais

A base para um conceito equilibrado sobre a vida animal não é o conceito pessoal nem as emoções de algum humano imperfeito, não importa quão sincero possa ser. Antes, é o conceito (e os princípios) do Criador da vida animal, conceito este que é perfeito. — Deu. 32:4.

Depois de produzir os animais que habitam no solo, nos mares e na atmosfera da terra, “Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom”. (Gên. 1:20-25, 31) Assim, os animais são bons. Têm importante papel em nossos ciclos terrestres. São demonstração viva da sabedoria de Deus. (Sal. 148:7, 10; Jó 12:7-9) Mas, segundo o que Deus diz, como devemos nós, humanos, tratar os animais?

Podemos discernir isso através da lei que Deus forneceu aos israelitas. Ele exigia que fossem misericordiosos e justos ao lidar com os animais. Considere apenas alguns exemplos. Não se devia colocar no mesmo jugo um touro e um jumento, pois isso faria com que o menor deles sofresse. (Deu. 22:10) Como aos humanos, deu-se aos animais um dia sabático de descanso. (Êxo. 23:12) Um touro que debulhasse o cereal não devia ser açaimado, mas se devia permitir que comesse um pouco dele; seria cruel tentá-lo com alimento que não podia comer. (Deu. 25:4) Ademais, Deus disse: “O homem bom cuida de seus animais, mas os homens iníquos são cruéis para com os deles.” (Pro. 12:10, Today’s English Version) É claro, então, que Deus se interessa pelos animais.

Significa isso, então, que os homens não devem matar os animais, como o fazem ao caçá-los para obter alimentos ou para obter peles ou couros? E qual é exatamente o conceito equilibrado sobre a morte dum animal?

Mantenha um conceito equilibrado sobre a vida animal

“MOTORISTA Morre ao Tentar Ajudar um Cão Ferido”, noticiou o Daily News de Nova Iorque, de 29 de agosto de 1975. Um senhor de Long Island parou seu carro e saltou para ajudar um cão que estava ferido na estrada. Mas, acidentalmente, outro carro pegou este homem e o matou. O cão foi levado para um canil. Assim, o cão viveu e o homem morreu.

As ações dele ilustram o interesse compassivo que muitos demonstram pelos animais — talvez o leitor também demonstre. Ele arriscou sua vida por causa da alta consideração que tinha para com a vida animal. Foi esse o proceder certo?

“Não”, afirmariam alguns com ênfase. Por exemplo, numa reunião duma cidade inglesa, um membro da Comissão de Segurança das Estradas falou do perigo de os motoristas se desviarem para evitar cães, afirmando:

“Se as pessoas pudessem ser persuadidas a guiar em linha reta sobre o cão, se necessário podia-se evitar uma porção de danos aos humanos. . . . Tornamo-nos tão sentimentais quanto aos animais que um motorista instintivamente tentará desviar-se para evitar um deles — e provavelmente deixará de avaliar que há uma fila de ônibus na calçada . . . Cinco dos 42 acidentes ocorridos no distrito, em certo mês, foram devidos a cães. Isso faz com que meu sangue ferva.”

Mas, seu sangue não era o único que fervia. Muitos na assistência ficaram com raiva de ver o conceito dele sobre a vida animal.

Sim, são bem comuns os sentimentos fortes sobre a vida animal. Por exemplo, que dizer da caça? Alguns a condenam ardentemente como sendo brutal, insensível e desumana. Outros acham que é perfeitamente correto matar um animal para obter alimento ou sua pele. Que deve pensar uma pessoa? Qual é o conceito equilibrado que deve adotar?

Como pode avaliar, cada situação apresenta suas próprias facetas e circunstâncias, de modo que é inútil alguém dar uma resposta “geral”. Todavia, há uma base para se obter um conceito equilibrado sobre o assunto da vida animal. Qual é tal base?

domingo, 4 de julho de 2010

Os resultados do abuso - contra o elefante

O manso elefante indiano não pode ser forçado a trabalhar além do limite. Os elefantes podem atacar os cornacas caso estes os agridam verbalmente ou de outros modos. O jornal indiano Sunday Herald falou sobre um elefante com presas que “reagiu com violência . . . aos maus-tratos infligidos por cornacas. Ele ficou fora de controle por causa dos golpes que levou . . . e teve de ser sedado”. Em abril de 2007, a revista India Today International relatou: “Só nos últimos dois meses, mais de 10 elefantes com presas se tornaram violentos em festivais; desde janeiro do ano passado, 48 cornacas foram mortos por esses animais enfurecidos.” Isso costuma ocorrer todo ano durante o musth, um fenômeno fisiológico ligado à época do acasalamento em que o nível de testosterona de um elefante saudável se eleva. Em conseqüência, humanos e outros elefantes podem ser alvo de um comportamento agressivo e imprevisível. Esse fenômeno pode durar de 15 dias a 3 meses.
Um elefante também pode ficar agitado quando é vendido e outro cornaca passa a cuidar dele. Seu apego ao anterior adestrador é evidente. Para que haja uma transição suave, o antigo cornaca geralmente acompanha o elefante para seu novo lar. Lá, ambos os adestradores trabalham juntos até que o novo se acostume com o temperamento do elefante. Os problemas podem ser ainda maiores quando um adestrador morre e outro passa a tomar conta do animal. Mas, com o tempo, o elefante se acostuma.
Mesmo que alguns talvez temam esse poderoso animal, um elefante bem treinado obedecerá a um mestre bondoso. Quando a bondade prevalece, o elefante nem precisa ser acorrentado na ausência temporária de seu adestrador. Tudo que ele precisa fazer é deixar encostada uma ponta de sua vara na pata do elefante e a outra ponta no chão e dizer ao animal que não saia dali. O elefante obedientemente permanece no lugar. Como ilustrado na introdução, a cooperação entre um elefante e seu cornaca pode tanto surpreender como comover. De fato, um bom adestrador pode confiar em seu elefante.

Cuidados com o elefante

O cornaca deve cuidar da saúde e do humor do elefante. É importante banhá-lo todos os dias e esfregar sua pele — que é grossa, porém macia e sensível —, usando pedras e cascas de coco cortadas com cuidado.
Então chega a hora do café da manhã. O cornaca prepara uma mistura grossa feita de trigo, painço e forragem. A alimentação do elefante também inclui bambu, folhas de palmeira e capim. Ele fica contente quando são incluídas cenoura crua e cana-de-açúcar. Os elefantes passam a maior parte do tempo comendo. Eles precisam de uns 140 quilos de comida e cerca de 150 litros de água por dia. Satisfazer essas necessidades mantém o vínculo entre o elefante e seu adestrador.

Curso para adestrar elefantes

Vários centros de adestramento na Índia estão preparados para cuidar de filhotes de elefante que foram capturados, abandonados ou feridos em seu habitat. Um desses centros está localizado em Koni, Estado de Kerala. Ali, os filhotes são adestrados para trabalhar. Primeiro, o cornaca precisa ganhar a confiança do filhote. Alimentá-lo é um modo importante de conquistar essa confiança. O filhote reconhece a voz do seu adestrador e, quando chamado para se alimentar, corre para receber leite e pasta de painço. Os elefantes começam a ser adestrados para o trabalho por volta dos 13 anos. Então, aos 25 anos, começam a trabalhar. Em Kerala, o governo não permite que os elefantes trabalhem depois dos 65 anos.
O cornaca precisa ser bem treinado para que o elefante o obedeça. De acordo com a Associação para o Bem-Estar do Elefante em Trichur, Kerala, um aprendiz precisa receber um treinamento intensivo de pelo menos três meses. Não se trata de apenas aprender a dar os comandos. Também inclui saber tudo sobre elefantes.
O adestramento de um elefante adulto é mais demorado. O adestrador primeiro ensina os comandos verbais do lado de fora do cercado. Em Kerala, um elefante precisa aprender cerca de 20 comandos e sinais para fazer o trabalho necessário. O adestrador dá comandos altos e claros e, ao mesmo tempo, cutuca seu elefante com uma vara e mostra o que ele deve fazer. Se o elefante obedece ao comando, ele é recompensado com um petisco. Quando o treinador tem certeza de que seu elefante é amigável, ele entra no cercado e o acaricia. Essa interação reforça a confiança mútua. Com o tempo, o elefante pode ser levado para fora — com cautela, é claro, visto que ele ainda possui características selvagens. Até que fique claro que o elefante está plenamente domesticado, ele é acorrentado entre dois elefantes adestrados ao ser levado para tomar banho e em outras excursões.
Depois que um elefante aprende os comandos verbais, o cornaca se senta no dorso do animal e o ensina a obedecer a comandos físicos, usando os dedos dos pés ou os calcanhares. A fim de fazer o elefante ir para frente, ele pressiona atrás das orelhas do animal com os dedões dos pés; para trás, ele pressiona os ombros do elefante com seus calcanhares. Com o objetivo de evitar confusão, os comandos verbais são dados por apenas um adestrador. O elefante aprenderá todos os comandos em três ou quatro anos. Depois, nunca mais os esquecerá. Embora o cérebro do elefante seja pequeno em relação ao seu corpo, ele é um animal muito inteligente.

O que é preciso para adestrar um elefante

DO REDATOR DE DESPERTAI! NA ÍNDIA
UM CORNACA — nome dado a alguém que conduz, adestra e trata elefantes — preparava sua refeição às margens do rio Narmada. Ele havia deixado o filho entre a tromba e as patas dianteiras de seu elefante que descansava deitado. Sempre que a criança tentava sair, “o elefante com delicadeza enrolava sua tromba em volta dela e a trazia de volta”, relata o livro Project Elephant (Projeto Elefante). “O pai continuou a cozinhar e parecia ter plena confiança de que a criança estava segura.”
Elefantes têm prestado serviço ao homem desde 2000 AEC. Nos tempos antigos, eles eram treinados principalmente para a guerra. Hoje em dia, na Índia, são treinados para trabalhar na extração de madeira, em festas religiosas e de casamento, em propagandas, no circo e até mesmo para pedir esmola. Como esses elefantes são domesticados e treinados?